O fanzine Outras Bandas #0 foi publicado há um mês e fora as várias divulgações nos canais de comunicação da comunidade de BD, surgem os primeiros destaques especializados, primeiro na secção cultural do jornal O Setubalense (nº189, Ano I) de 14 Junho, que também nos deu honras de surgir em detalhe na 1ª página, seguido de uma breve apreciação no canal Vete Artwork, do autor Silvestre Francisco, no YouTube (8').
Obrigado a todos os envolvidos, pela atenção dada à nossa publicação!2019-06-27
2019-06-16
Encontro da Tágide #7
A
passada sexta-feira foi dia de mais um encontro Tágide, o primeiro
desde a apresentação do projecto no XV FIBDB, o que resultou em
casa cheia. Fora a presença dos frequentadores mais habituais e a
visita por alguns menos regulares, o colectivo recebeu também
estreantes no encontro vindos de diversos pontos da margem sul:
Henrique
e Duarte Gandum,
criadores da série Congo,
que nos apresentaram o 2º volume e materiais promocionais, filmados
ao vivo e animados;
Jorge
“Rod” Rodrigues,
desenhador de BDs e ilustrador humorístico, que colaborou em
várias antologias (e.g. Zona, ModaFoca, Venham +5,); João
Raz,
ilustrador e coordenador do canal Desenhos,
Inks & Rabiscos
e salão Barreiro IlustraBD; Pedro Cruz, autor de The Mighty Enlil, com um novo álbum de BD previsto para 2019, e ainda Sérgio
Santos,
autor e editor da revista antológica H-Alt.
Com
tanta novidade e conversas animadas, pouco tempo sobrou para rabiscar
durante a ocasião, a qual, excepcionalmente, foi realizada no
salão de conferências da Quinta do Pátio d'Água.
2019-06-13
Encontros da Tágide #1-#6
Na
véspera do encontro #7
do projecto Tágide, o primeiro após a apresentação oficial do
colectivo e lançamento do fanzine inaugural, fazemos aqui destaque
aos encontros anteriores.
A
ideia, que havia sido sugerida durante os cursos, ganhou força
quando os autores se continuaram a encontrar na sala de aulas do
curso Iniciação à Arte Sequencial após o término dos ateliers
criativos. Depois do lançamento do fanzine Cadavres para Iniciantes #1 em Dezembro, na Tertúlia BD de Lisboa (#414), ficou decidido que criaríamos um grupo de natureza informal mas que se reunisse
regularmente.
Tendo
sido discutidos os modelos de funcionamento e designações, como
o nome do colectivo etc, foi em Março de 2019 que fizemos os
primeiros encontros quinzenais, nomeadamente no dia 8 e 22 – sempre
nas 2ªs e 4ªs sextas-feiras
de cada mês, na sala multiusos da Quinta
do Pátio d'Água, que nos foi cedida
para este efeito pelo município.
Embora
englobe mais de vinte pessoas, entre autores locais e ex-formandos
dos cursos, é habitual que nem sempre todos compareçam aos
encontros, verificando-se alguma rotatividade nas presenças.
O
espaço em si, que ainda está em remodelação, irá servir
futuramente para acolher os próximos cursos e workshops promovidos pela C.M. de Montijo, bem como para receber colóquios, apresentação de livros e/ou exposições.
...E o que acontece nestes encontros? Partilhas de trabalhos, trocas de
feedback, parcerias criativas, conversas sobre publicações e
leituras recentes ou sobre a cultura pop. Em suma, é um espaço para
os amantes da banda desenhada – produzida ou apenas consumida – poderem
conviver à vontade.
Considerem-se convidados a aparecer!
2019-06-11
Mário André no XV FIBDB
Concluindo
os destaques do colectivo Tágide no 15º Festival Internacional de BD de Beja, importa referir a participação no evento pelo autor
Mário André (que por vezes assina como Kustom Rats, o seu
selo editorial independente), que não só integrou o programa com a
promoção da Fanzineteca de Alpiarça – um projecto que o Mário
idealizou e viu realizado em Abril, numa parceria com Rui Gaspar,
director da Biblioteca Municipal José Saramago (Alpiarça) –, como
pelo seu contributo artístico para a edição-estandarte do FIBDB, o
fanzine Venham +5.
Venham +5 é um título incontornável na história da banda desenhada
portuguesa, sucedendo os fanzines colectivos Pax Fanzine 3000 e Lua
de Prata que o colectivo Atelier Toupeira produzira com apoio do
município de Beja até ao surgimento da Bedeteca de Beja e do 1º
Festival Internacional de BD de Beja, em 2005. O Venham +5 foi
estreado no mesmo ano e foi uma constante no FIBDB até à 7ª
edição, quando ajustes orçamentais perigaram a continuidade do
projecto, só regressando em 2018 com o #9.
Ao longo da sua publicação, não só promoveu o talento dos autores “da terra”, como abriu as portas a artistas de fora, inclusivamente criando um título especial no #5 (2008), com artistas de renome internacional, que com 256p se tornou na mais extensa antologia portuguesa até à data (sendo superada só em 2018, pela edição Humanus (Escorpião Azul)). Entre os créditos do título, cita-se ter sido vendido em cerca de 80 livrarias em todos os continentes, granjeando múltiplos prémios de mérito pelo caminho (e.g. Melhor Fanzine Nacional pelo Prémio Nacional de BD, em 2005 (#1), 2007 (#3), 2008 (#5) e 2009 (#6); Melhor Fanzine pelo Troféus Central Comics, em 2008 (#3-#4); e Melhor Obra Curta pelo Troféus Central Comics, em 2008 (“Adeus Tristeza”, de Susa Monteiro) e 2009 (“Analepse”, de Filipe Pina e Filipe Andrade), e Melhor Publicação Independente da Década pelo Troféus Central Comics: Heróis da Década, em 2013).
Ao longo da sua publicação, não só promoveu o talento dos autores “da terra”, como abriu as portas a artistas de fora, inclusivamente criando um título especial no #5 (2008), com artistas de renome internacional, que com 256p se tornou na mais extensa antologia portuguesa até à data (sendo superada só em 2018, pela edição Humanus (Escorpião Azul)). Entre os créditos do título, cita-se ter sido vendido em cerca de 80 livrarias em todos os continentes, granjeando múltiplos prémios de mérito pelo caminho (e.g. Melhor Fanzine Nacional pelo Prémio Nacional de BD, em 2005 (#1), 2007 (#3), 2008 (#5) e 2009 (#6); Melhor Fanzine pelo Troféus Central Comics, em 2008 (#3-#4); e Melhor Obra Curta pelo Troféus Central Comics, em 2008 (“Adeus Tristeza”, de Susa Monteiro) e 2009 (“Analepse”, de Filipe Pina e Filipe Andrade), e Melhor Publicação Independente da Década pelo Troféus Central Comics: Heróis da Década, em 2013).
Chegando
ao Venham +5 #10, entre as dezanove BDs curtas
publicadas, salienta-se a história “Auschwitz”, por Mário
André, que em seis páginas recorda o terrível destino dos
prisioneiros naquele campo de concentração.
Uma obra silenciosa, que não necessita de palavras.
2019-06-09
Cadavre Exquis no XV FIBDB
Durante
a viagem a Beja no passado domingo (2/6), para a abertura do 15º
FIBDB e lançamento do fanzine Outras
Bandas #0, os membros do
colectivo Tágide e alguns membros honorários tiveram a oportunidade
de repetir a tradição de criar uma banda desenhada em sistema
cadavre exquis ao almoço, no restaurante “O Alentejano.”
Coube ao autor Mário André colocar os seus workshops de criação de fanzines DIY em prática, montando um caderno a partir de folha de mesa, onde a BD colectiva foi realizada. A improvisação foi lançada pelo Daniel Maia (vinhetas 1+2), seguindo-se Nuno Dias (vinhetas 3+4), António Coelho (vinheta 5), Penim Loureiro (vinhetas 6+7), Patrícia Costa (vinheta 8) e Eduardo Martins (vinheta 9).
Coube ao autor Mário André colocar os seus workshops de criação de fanzines DIY em prática, montando um caderno a partir de folha de mesa, onde a BD colectiva foi realizada. A improvisação foi lançada pelo Daniel Maia (vinhetas 1+2), seguindo-se Nuno Dias (vinhetas 3+4), António Coelho (vinheta 5), Penim Loureiro (vinhetas 6+7), Patrícia Costa (vinheta 8) e Eduardo Martins (vinheta 9).
O cadavre exquis de 2018, pelos então-formandos do 1º curso Iniciação à Arte Sequencial, foi incluido no Cadavres para Iniciantes #1.
2019-06-05
Tágide no XV FIBDB
No
passado Domingo, 2 de Junho, alguns dos autores e leitores
frequentadores do colectivo Tágide estiveram no 15º Festival
Internacional de BD de Beja (FIBDB) para se apresentarem à
comunidade e lançar a primeira edição, o fanzine antológico
Outras Bandas #0, com BDs curtas de António Coelho, Maria João Claré, Mário
André, Patrícia Costa e Shania Santos, com ilustrações de Susana
Resende (capa) e minha (interior).
Com
o animado convívio no exterior, entre a bancada de bebidas e o
Mercado do Livro, e tantas excelentes exposições para apreciar, foi
surpreendente ver tantos visitantes no auditório para acompanhar as
conversas e os destaques editoriais.
Foi
um prazer para nós podermos contribuir assim, pela primeira vez,
para mais um marcante FIBDB, volvido um ano de ter sido visitado pela
maioria dos autores da Tágide, então ainda integrados na 1ª
formação Iniciação à Arte Sequencial.
E
claro, durante o almoço, não pôde faltar o cadavre
exquis da praxe, rabiscado entre
garfadelas, uma tradição começada no em 2018, que acabou sendo editada no pequeno fanzine Cadavres para
Iniciantes #1 (IAS); a colaboração
será partilhada no blogue logo que estiver digitalizada.
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