Esta
semana, a colheita de Heróis Portugueses celebrados pelo colectivo
Tágide foram: o investigador Filipe Seems (ilustrado por
Daniel Maia), criado por Nuno Artur Silva (arg.) e António Jorge
Gonçalves (des.), foi primeiro publicado no semanário Sete e depois
compilado nos álbuns Ana (1993) e A História do Tesouro
Perdido (1994), editados pela Asa Edições. O herói regressou
em 2003 com A Tribo dos Sonhos Perdidos
e chegou a ser adaptado ao teatro, na peça A Conspiração,
sendo ali interpretado por Nuno Lopes; Tom Vitóin
(ilustrado por Yves Darbos), criado por Luís Pinto-Coelho, foi
publicado desde 1992 em rubrica da revista Motociclismo, da
editora Motorpress, e compilado nos álbuns As Odisseias de um
Motard desde 1996 até ao 6ª volume, lançado em 2013. A BD
continuou até 2017, tendo o autor produzido mais de 250 pranchas
humorísticas, que actualmente são acessíveis em Andardemoto.pt; a Guarda Abília (ilustrada por José
Bandeira), criada por Júlio Pinto (arg.) e Nuno Saraiva (des.), foi
uma das personagens desenvolvidas pela dupla no jornal O
Independente no final dos anos 90, tendo as suas aventuras sido
compiladas em álbum homónimo em 2000, pela editora Contemporânea;
e por fim, o barbeiro ao domicílio Pintaga (ilustrado por
Mário André), criado por Arlindo Fagundes em 1985, nas páginas do
jornal Diário e depois, a cores, no Jornal da BD,
sendo mais tarde compilado no álbum La Chavalita, pela
Editorial Caminho. O anti-herói regressa em 2003 com A Rapariga
do Poço da Morte e em 2019 com O Colega de Sevilha, agora
na chancela Arcádia (Babel). No entretanto, duas BDs curtas foram
também editadas, a primeira na revista O Mosquito, em 1985, e
outra no jornal Mundo Universitário, em 2007.
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